domingo, 15 de junho de 2008

1968 - O ano que não terminou


O ano de 1968 foi um momento histórico fascinante. Uma época de mudanças extremas – revoltas, assassinatos, guerras – dentre outros.
Uma época marcada por sua maioria jovens que saíam às ruas protestando contra o estilo de vida capitalista em que caminhávamos. Não suportavam a hipótese de repressão política imposta por muitos países.
Muitos historiadores dizem que a maioria das pessoas que viveu e lutou neste ano era de esquerda. Batendo de frente com o governo da época. O que parece ser verdade pois oo governo naquela época era extremamente opressor.
Os jovens não suportavam mais o modo em que a sociedade se encontrava. Nos Estados Unidos, negros, hippies e estudantes da nova esquerda questionaram o “American way of life” e denunciaram a hipocrisia de uma sociedade consumista, racista e paranóica com a Guerra Fria. Eles lutavam contra o autoritarismo, sonhando com um mundo onde a imaginação pudesse chegar ao poder.
Diferentemente de uma história juvenil coletiva, 1968 foi o ano onde dogmas antigos foram derrubados; questionados; balançando muitas tradições e o poder.
Tanto nos países comunistas como nos capitalistas, o que mais assombrava op estado era a fusão da classe dos trabalhadores com a estudantil, que implicaria em uma grande revolta, talvez incontrolável.
Houve diversas reformas sociais de longo prazo nesta época. A mais importante delas foi a transformação da relação entre mulheres e homens refletindo diretamente na vida familiar. O que acarretaria posteriormente numa mudança na forma de ensino nas escolas.
Este foi um ano marcante na nossa história, e ainda longe de ser inteiramente compreendido.

Um comentário:

fjf disse...

Linda...
Adorei o título do seu blog...
demais...
Não só o titulo,mas também o conteudo...
bjão